o “perfeccionismo” é uma grande muleta das dinâmicas de grupo e entrevistas de emprego. serve tanto como qualidade (como contestar que alguém queira fazer o seu trabalho de forma impecável?) quanto como defeito (se a perfeição não existe, é um problema querer buscar o impossível). confesso que eu mesmo já usei essa estratégia algumas vezes, para os dois lados, em situações em que não queria pensar muito ou expor fragilidade ou soar prepotente elencando uma outra qualidade. concordo com a reportagem de que ser mediano é vantajoso na grande maioria dos casos. o problema é que a cultura ocidental é calcada na perfeição: o que são as olimpíadas senão a celebração máxima disso? e “looser” ser uma das piores ofensas para um americano? mudar essa mentalidade, me parece, exige muito esforço. pelo bem da sanidade mental das futuras gerações (porque a mudança leva tempo), espero que um dia a gente chegue lá.
o “perfeccionismo” é uma grande muleta das dinâmicas de grupo e entrevistas de emprego. serve tanto como qualidade (como contestar que alguém queira fazer o seu trabalho de forma impecável?) quanto como defeito (se a perfeição não existe, é um problema querer buscar o impossível). confesso que eu mesmo já usei essa estratégia algumas vezes, para os dois lados, em situações em que não queria pensar muito ou expor fragilidade ou soar prepotente elencando uma outra qualidade. concordo com a reportagem de que ser mediano é vantajoso na grande maioria dos casos. o problema é que a cultura ocidental é calcada na perfeição: o que são as olimpíadas senão a celebração máxima disso? e “looser” ser uma das piores ofensas para um americano? mudar essa mentalidade, me parece, exige muito esforço. pelo bem da sanidade mental das futuras gerações (porque a mudança leva tempo), espero que um dia a gente chegue lá.