Marmitex | # 123 | Top 10 desafios para a inovação nas organizações
Blonde | Paradoxo da Exposição | Podcasts sobre artes | O mundo está perdendo a cor? | Um curso sobre newsletters e mais...
Esta é a 123ª edição do MARMITEX neste formato, 143 desde janeiro de 2020. Aqui compartilho dicas semanais gratuitas de conteúdo: filmes, séries, livros, artigos, fotografia, discos, podcasts, etc. Não tem tema específico, procuro abordar assuntos diversos e relevantes. Direto ao ponto, sem blá-blá-blá.
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NESTA SEMANA
Parte significativa das pessoas mais geniais que conheço não é afeita à exposição e autopromoção digital, mas será que existe um trade-off na escolha de não se promover? (PT)
A missão quase impossível de medir o impacto dos videogames no nosso bem-estar (PT)
Por que o mundo está perdendo a cor? (PT)
A lista de personalidades emergentes na revista TIME Next 100 2022 (EN)
Um curso pra entender melhor como funciona essa história de newsletter: ABC da newsletter
Para os amantes de arte: 7 Entertaining Art History Podcasts to Listen To (EN)
O novo filme biográfico da Marilyn Monroe, na Netflix, é excelente! (Com ressalvas para alguns detalhes). É forte e faz escolhas corajosas na hora de contar uma narrativa inédita em torno de uma história já tão retratada.
Tiny Desk Concert: Juilliard Jazz Ensemble (EN)
O disco novo da Bjork - Fossora é incrível!
Pra você conhecer: Caramelo Haze - noestásaquí
** as siglas correspondem ao idioma da publicação (PT) é para links em português e (EN) em inglês
MEUS DOIS CENTAVOS: Top 10 fatores críticos para a inovação nas organizações
Nos últimos anos tenho visto e vivido diversos desafios enfrentados por negócios e organizações diante da necessidade de inovar em um cenário de extrema incerteza.
A partir da experiência navegando nesse meio há 10 anos, em mais de 100 organizações de todos os setores e portes, construí uma listinha com as TOP 10 tretas que mais inibem a inovação por onde passei:
1. Precisam inovar, mas através de uma solução segura, tentando controlar todo o processo, como acontece na gestão tradicional. Colocam o resultado na frente da experimentação. O resultado é fundamental. Num primeiro deslize, tudo é cancelado.
2. Fazem projetos mais por uma questão de imagem e reputação. Apostam em muito trabalho de Relações Públicas e Assessorias, produzem conteúdo, fazem eventos e geram repercussão. No entanto, há pouco impacto na operação, pouca prática experimental legítima ou transformação no negócio. A “Influencer innovation” talvez seja a modalidade que mais cresceu no mercado nos últimos 5 anos.
3. Acreditam que inovação é uma entrega de uma área específica ou colocam toda a responsabilidade em uma pessoa isolada, que geralmente está improvisada entre a TI e o Marketing, raramente com a influência ou recursos necessários para promover a transformação. Reforçam a segmentação de habilidades e a hierarquia entre as pessoas.
4. Avaliam inovação com os mesmos indicadores de performance utilizados em práticas já estabelecidas.
5. Falta repertório e diversidade. Confiam demais no conhecimento instalado, ignorando a necessidade de abrir mão das certezas e desenvolver novas habilidades.
6. Apostam numa virada de chave de uma hora pra outra, com projetos megalomaníacos, ignorando a curva de desenvolvimento de uma nova cultura, mais fluida e ágil.
7. Menosprezam a inovação por excesso de confiança nas próprias forças: “Esse papo de inovação tá na moda, mas no fundo é blábláblá;”
8. Só reconhecem o mesmo perfil de colaboradores, criando uma organização homogênea, espantando e oprimindo os diferentes e aqueles que questionam o status quo.
9. Ficam obcecados pelo próprio negócio, setor e pela concorrência. Assim, esquecem que a disrupção provavelmente não virá do mesmo segmento.
10. Esperam que exista algum Guru ou Consultoria capaz de entregar uma resposta pronta, rápida e infalível.
Eu sei, parece óbvio e não tem nada de novo, né? Mas então por que será que esses pontos são tão recorrentes?
Todos os elementos citados são genéricos e ficcionais. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Ou não…
Sabe o que é mais curioso? Resgatei boa parte desse texto no meu arquivo, escrito em julho de 2017. Mais de 5 anos se passaram, mas sinto que os principais desafios mudaram muito pouco.
E na sua experiência, o que tem visto por aí?
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PRA ACOMPANHAR:
Se quiser conferir minha cobertura completa do SXSW 2022, só clicar aqui.
Se você não viu, vou deixar o link fixo com a edição do Review: melhores recomendações de 2021 aqui do Marmitex.
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A leitura para o mês setembro é: “A terra dos mil povos: História Indígena do Brasil Contada por um índio”, de Kaká Werá Jacupé.
Release da editora: “O Brasil é a terra dos mil povos, o seio que abrigou os filhos de muitas terras estrangeiras e que alimentou, com amor de mãe genuína, os milhares de povos indígenas que aqui habitavam há cerca de 15 mil anos. Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? Antropólogos se debruçaram sobre essa questão e deixaram contribuições definitivas para a compreensão desse capítulo da nossa história. A maioria das nações indígenas, no entanto, permaneceu calada, sofrendo passivamente as influências da civilização do homem branco, que chegou tão perto e, no entanto, optou por manter-se distante, atirando no esquecimento toda a riqueza da tradição, do pensamento e da espiritualidade indígenas. Um novo olhar foi inaugurado às vésperas do aniversário de quinhentos anos do descobrimento do Brasil, e este livro, que nos revela o caráter absolutamente universal dessas tradições, foi um de seus precursores.”
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